Dengue: sintomas, cuidados e exames para diagnosticar

Aqui no Laboratório Conte, realizamos exames clínicos para diagnosticar a dengue de acordo com o período em que o paciente se encontra com os sintomas

No conteúdo de hoje, vamos abordar o tema dengue: sintomas, cuidados e exames para diagnosticar. Desde o começo de 2024, o Brasil já registrou mais de 217 mil casos de dengue. Em 2023, o número era inferior a 70 mil – o que afirma um aumento em mais de 230%, de acordo com os dados do Ministério da Saúde. 

Baseado em estudos também do Ministério da Saúde, esse aumento se deve a fatores climáticos, como a combinação entre calor excessivo e chuvas intensas e ao ressurgimento recente de sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil, sendo que o 3 não era detectado desde 2008.

Com isso, ressalta-se que os 4 tipos de vírus estão circulando entre a população ao mesmo tempo, o que é um fato incomum no país e que redobra a preocupação em relação às medidas de prevenção.

Vamos entender melhor: 

A dengue é uma doença viral que faz parte do grupo denominado arboviroses. O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 — todos podem causar as diferentes formas da doença. 

É importante salientar também que todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

Uma pessoa pode ter dengue até quatro vezes ao longo de sua vida. Isso ocorre porque ela pode ser infectada com os quatro diferentes sorotipos do vírus. Uma vez exposta a um determinado sorotipo, após a remissão da doença, ela passa a ter imunidade para aquele sorotipo específico.

Os maiores números de casos são registrados nas épocas mais chuvosas de cada região, mesmo que possa ocorrer durante o ano todo.

Principais sintomas 

A dengue é considerada uma doença febril, semelhante à gripe, e, às vezes, causa uma complicação potencialmente letal chamada dengue grave. 

Porém, nem sempre a infecção apresenta sintomas. A pessoa pode ter uma dengue assintomática ou um quadro leve. Sendo assim, torna-se indispensável o acompanhamento de febre com início repentino –  de 39ºC à 40ºC – acompanhada de outros sintomas como: 

  • Dor de cabeça intensa
  • Dor atrás dos olhos
  • Dores musculares e articulares
  • Náusea e vômito
  • Manchas vermelhas no corpo

Alguns sinais de alerta devem ser monitorados. Após o período febril, o indivíduo deve ficar atento para:

  • Dor abdominal intensa e contínua
  • Vômitos persistentes
  • Acúmulo de líquidos em cavidades corporais
  • Sangramento de mucosa
  • Hemorragias

Diagnóstico da doença

Aqui no Laboratório Conte, realizamos exames clínicos para diagnosticar a dengue de acordo com o período em que o paciente se encontra com os sintomas: 

NS1 – Do 1º ao 3º dia de sintomas

A NS1 é uma glicoproteína não estrutural, que é essencial à replicação viral. Durante a fase aguda da infecção, a NS1 é encontrada circulando no soro de pacientes em concentrações detectáveis por métodos imunológicos, sendo considerado atualmente como um marcador de infecção pelo vírus da dengue antes do aparecimento dos anticorpos das classes IgM e IgG, permitindo detecção precoce do vírus, 24 horas após o início dos sintomas, além de ser encontrado nas infecções primárias e secundárias.

IGG e IGM – Anticorpo – após o 3º dia de sintomas

A resposta imune inclui produção de anticorpos IgM a partir do 5° dia após o início dos sintomas e persiste por 30 a 60 dias. Os anticorpos IgG aparecem em  torno do 14° dia e persistem por toda a vida. Além disso, as infecções secundárias, muitas vezes resultam em febre alta e vários casos com eventos hemorrágicos e circulatórios.

Nas infecções secundárias o aumento de IgG ocorre de 1 a 2 dias após o início dos sintomas e a resposta de IgM ocorre 20 dias depois. 

Prevenção da dengue 

A prevenção é simples, mas é o simples que precisa ser repetido sempre: Evitar qualquer reservatório de água parada sem proteção. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água, pneus velhos, garrafas pet e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta. 

Por isso, coloque areia no prato das plantas ou fique de olho na água delas trocando pelo menos uma vez na semana. Ademais, esfregue o recipiente para que não haja nada depositado na superfície. Ainda assim, coloque vasos e baldes vazios virados de boca para baixo, seque as áreas que acumulam água da chuva… em suma, fique de olho em tudo que estiver com água em seus espaços de convivência. 

No blog de hoje, o Laboratório Conte trouxe informações sobre a dengue. Agora, você pode compartilhar esse conteúdo com quem você ama e ajudar no controle da proliferação do vírus da dengue com medidas de prevenção simples que mencionamos acima. 

Apresentou sintomas? Vá até a unidade Widal Pacheco mais próxima e realize seus exames laboratoriais, ou compre online e vá para uma unidade apenas para a coleta. 

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